terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

QUIM WAYNE

O nosso Quim Wayne foi um dos proibidos de dar aulas aos seus meninos!

Para a Independente e em força!

O Quim é dos nossos! O Arouca que vá .... ! O Quim é dos nossos!

ISTO ESTÁ MUITO APAGADO

É que já ninguém escreve neste blog...
Vamos lá animar isto, senão...

domingo, 25 de fevereiro de 2007

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Outros companheiros

Corria o ano de 1975, ano difícil para tanta gente, muito louco para outros, e irrepetível num liceu que deixou de ser apenas feminino.

No ano lectivo de 1975/1976 entraram no 7ºAno de Escolaridade e já não o 3º ano os seguintes companheiros:

Rui "Totil" - o nosso companheiro de jantar e a quem devo esta informação que coloco no blog com atraso.
Carlos Miguel Amaral - irmão da minha querida colega Sofia Amaral
Sebastião Braz Teixeira - meu irmão
Diogo Alpoim
Luis Felipe Lança de Morais
António Abreu Bastos
Filomena Falé - publicou um livro no ano passado(2006) ou no anterior.
Lena
Fátima Dinis
Fátima Queiróz
Cristina Viegas - irmã da Bel, minha vizinha de rua.
Magui
Sulina Cruz

Pelos vistos o blog já vai de 1975 a 1984.

Para o Miguel Xara-Brasil não vai nada?...

Parabéns!
Para mim foi um prazer ter tido o Miguel como companheiro de passadas aventuras filipadas e é uma honra poder ainda hoje chamar-lhe Amigo.
Um abraço do teu tamanho!

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Às armas!

Este espaço Filipado pôs em evidência nua e crua uma realidade dos nossos dias: tirando honrosas excepções — no que diz respeito aos que andámos no Liceu, estamos aí alinhados na coluna dos colaboradores deste blog —, a geração de quarentões portugueses não apanhou o barco da blogosfera. Depois, não digam que estão a leste do paraíso... Mexam-se, que ainda vão a tempo; isto não custa nada e dá um gozo do caraças!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Desculpem, enganei-me

O poste que escrevi aqui era para outro lado. Já é tal a confusão de blogues que às vezes dá nisto. Abraços a todos - e, especialmente, a todas. E vivam os filipados.

Baladas Douradas



Still Loving You, Scorpions.

ESTES NOMES DIZEM-VOS ALGUMA COISA??

Aqui deixo alguns...só para recordar...

Archote
Rock Rendez-Vous
Whispers
Adlib
Jamaica
Alcantara
Frágil
Plateau
2000
Túnel

Bons momentos vividos em alguns destes locais...

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Esta é para...


O João Marchante!

HOLA...BUENOS DIAS!!!!

Este também era curtido...oléééééé!!!!

O LOUCURAS




Esta excerto de entrevista ao José Nuno Martins serve para lembrar uma FABULOSA casa de espectáculos em Lisboa que foi muito efémera, mas deixou enormes saudades!

E...


O meu macaquinho e eu...
Juntos temos mil aventu uras
que tu vais conhecer!
e o refrão
"Vais-te embora mãmã
Não me deixes aqui
Procurarei em toda a parte
Hei-de encontrar-te!"

Alguém se lembra


Deste personagem da desenhos animados?
Coitado do boneco que era um injustiçado e acabava sempre a chorar!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

NÃO VAI SER PRECISO, POIS NÃO?

O queijinho também poderia ser prometido....da Serra, amanteigado...mas, não vai ser preciso, pois não?

CEDÊNCIA...Há falta de melhor....

Tenho uma colega aqui do escritório, natural de Bragança, que embora nada tendo a ver com a falta das fotos no blog dos Filipados, já sentiu o meu pesar e, amavelmente, se disponibilizou para ceder 4(quatro) alheiras de caça e 2(dois) paios de fumeiro, absolutamente caseiros, que se poderão acrescentar aos presuntos e ao tinto já oferecidos.
Queiram V.Exas verificar se as oferendas se vos apresentam como suficientemente agradáveis e apelativas, para o esforço de rápida colocação das fotos.

E AGORA?

E agora que, supostamente, o CD das fotos já terá mudado de mãos, quando é que se vislumbra a sua apresentação às hostes palpitantes que, com tanta ansiedade, o aguardam?
Terão que ser dois presuntos e quatro garrafas de Cartuxa Tinto?
Mais pastéis de Belém?
Mais tortas de Azeitão?
Estamos aqui para o que for preciso, às vossas ordens...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

OS CALOIROS

A Inês C. P. — que me inspirou este post no meu blog — enviou-me esta fotografia, da sua geração, para aqui ser publicada. Se bem me lembro, entraram no Liceu no ano lectivo de 1983/1984 ; sendo, assim, os caloiros do meu último ano no Filipa.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Fotografias do Jantar

Olá Filipados,
Desculpem não ter falado antes mas não tenho andado por aqui e ainda não me tinha inscrito no
Blog. As fotografias do jantar ficaram razoáveis. Não foram registados quaisquer escândalos porque não os houve como antigamente! Devo dizer que estamos todos muito mais jovens.

Atenção, não vale ampliar as fotografias de 10M de pixeis pq senão além das rugas vêm-se os ossos.
Estou a pensar levar o CD no Domingo quando for votar ao Filipa de Lencastre.
LAS queres combinar no Domingo ? Depois liga-me 91 944 68 78.

Hoje à noite vou tentar colocar uma foto no blog para ver como funciona.

Bjs e abraços,

VF

O Vasco não existe (?)

Começam a adensar-se as opiniões que reclamam que o Vasco nunca esteve presente no jantar (os mais radicais desta corrente de pensamento reclamam mesmo que ele nunca existiu!). Pensa-se agora que a sua imagem, partilhada por muitos dos presentes no jantar de dia 01, munida duma máquina de alto calibre - dizem as más línguas que subtraída do psiché de sua esposa - em permanente movimento de cliques de obturador e flashes, não passou duma alucinação colectiva provocada pela já provecta idade da maioria dos presentes e comprovada por outras estranhas e convulsivas reacções verificadas em alguns dos convivas após o jantar, como já relatadas em postas anteriores (condução alucinada através da marginal ou reminiscências constantes a jogos de liceu que contaram com o Tamagnini Néné, esse ícone do estilo Maria Luísa na arte de jogar futebol).
Esta opinião está a ganhar consenso por ser evidente que nenhum dos presentes guardaria para si fotos dum jantar como o último, procurando de imediato partilhá-las. Por isso pergunto: alguém sabe onde mora o Vasco? Ou já não viverá na Europa? Era só uma ideia mas, sabendo a morada, um pequeno grupo de 20 e tal de nós podia dar lá um salto e ver como vai ele de saúde e entregar-lhe, PMP, o cabaz do Mega! :D

Vai um presunto??

Caro amigo Vasco,
Tendo em conta o tempo decorrido, sem que as fotos do jantar tenham aparecido no Blog, cumpre-me avançar com uma proposta, a qual estou consciente será aprovada por todos os que lá estivémos presentes:
- Teremos todo o gosto em lhe fazer chegar a casa, um belo presunto, duas garrafinhas de Cartuxa Tinto e ainda um pacotinho de queijadas de Sintra, de pastéis de Belém ou tortas de Azeitão...
Para tal, agradeciamos a amabilidade, face a este nosso esforço colectivo, de colocar as fotos disponiveis no Blog, para que todos possamos disfrutar de...todos...
Certos da sua gentileza, apresentamos os melhores cumprimentos, ficando a aguardar, com manifesta ansiedade, o envio da morada para entrega do presuntinho e do tintinho...
Forte abraço de todos

A Todas as Filipadas



Just The Way You Are, Billy Joel.

Jantar Filipados 2007

— Cadé as fotos, ó Vasco?!...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Obrigado pelas fotografias.

Antes de postar as fotografias que aí vêm quero aqui agradecer publicamente ao Sr. Prof. Adérito Tavares, não só o facto de as ter facultado, como também a forma rápida, digna de um ponta de lança, como o fez.

Aproveito também para agradecer ao Prof. Rui (nas fotos com fato de treino encarnado), na altura a leccionar Educação Física, a oportunidade que nos deu para defrontar no terraço do Liceu Filipa os internacionais do Benfica, a saber: Bastos Lopes, Néne, Álvaro, Shéu e Delgado.

Aos meus colegas de equipa, alguns dos quais não vejo há anos, quero aproveitar esta oportunidade para lhes enviar um grande abraço.

AS EQUIPAS FILIPADOS-S.L.B.


O JOGO


NÉNE (AVANÇADO)


ALVARO MAGALHÃES (Lateral)


SHÉU (TRINCO)


BASTOS LOPES (DEFESA CENTRAL)


Fotografias inéditas.

Chegaram hoje à minha caixa de mail algumas fotografias inéditas onde figuram alguns filipados. São retratos de 1981, têm 26 anos.

Serão postadas ainda hoje.

Nené - O fim da carreira no terraço do Filipa.(Republishing)


Estávamos num dos famosos Carnavais Filipados, 1983, quando uma equipa recheada de cromos da bola, que jogavam no clube de um bairro periférico de Lisboa, veio jogar ao majestoso e original terraço do Liceu Filipa de Lencastre.

O dia estava óptimo para a prática da modalidade, o ambiente era efervescente, a lotação estava esgotada, os adeptos lutavam pelo melhor lugar para assistir a este derby e subiram à tijoleira:
- Pelo Filipa - Eu, o João Pedro Lucena, o Diogo Pelé, o Pedro (Pêpe) e o Xico C.;
- Pela outra equipa, o Delgado, o Bastos Lopes, o Sheu, o Álvaro, o Nené e nosso professor de ginástica (não me lembro do nome Rui ....)

Estávamos perto do intervalo, perdíamos por 1 a 0, quando a besta do Bastos Lopes com uma joelhada rebentou a minha a perna. O nosso amigo X.C. não gostou da brincadeira e na jogada seguinte, quando o Nené (1) se preparava para o fintar o X.C. deu-lhe um toque, como quem diz que nós também sabíamos dar, o rapaz lesionou-se de tal forma que nunca mais voltou a jogar a 100%,
a sua carreira acabou no terraço tijolado do Liceu D. Filipa de Lencastre.

O resultado final foi 4-0.


Nota 1:
Nené
Data nascimento: 1949 - 11 - 20
Número de jogos na selecção: 66
Número de golos na selecção: 22
Primeira participação na selecção: 1971-04-21
Última participação na selecção: 1984-06-23
Equipas onde jogou: Benfica

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Onde andam as fotos?

Onda anda o colega V.F. com as provas do crime, já passaram alguns dias e de fotos, nada, vá amigo, põe lá as fotos aqui no blog, ou envia-as por mail para alguém que as post.

Aproveito ainda este post para dar os parabéns aos organizadores do evento da passada semana e agradecer o esforço que fizeram para reunir as tropas.

Pausa Para Publicidade

Acabou de sair o n.º 5 da recomendável revista mensal on-line Alameda Digital e este vosso velho condiscípulo e amigo escreve lá mais um artigo para a sua habitual coluna «Sétima Arte».

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

PARA TODOS...

Não posso deixar de referir a alegria que foi rever tanta e tão boa gente...
O tão agradável que foi, recordar muito do que passámos em conjunto e que nos uniu, pelos vistos, para a vida, já que, como diz e bem o João Marchante, parece que muitas das conversas tinham sido interrompidas ontem...
Mas, haviam passado mais de 20 anos...
Como mero exemplo, recordarem-se de mim, com o saco das raquetes de ténis e tantas vezes de calções, é um sentimento de regresso aos bons momentos do passado...
Ou reviver as corridas de carros de rolamentos no Parque Eduardo VII...
Rever-vos a todos foi, manifestamente, uma satisfação imensa.
Penso que nos devemos congratular deste sentimento de amizade e companheirismo que ainda hoje, efectivamente, e como ficou demonstrado durante o jantar, sentimos.
Como diria o outro.....foi bonita a festa, pá !!!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

sábado, 3 de fevereiro de 2007

OBRIGADO PELO CONVITE!

Acabei de receber um convite do Francisco BT para me juntar no "blog" e começar a "postar". Grande Abraço para ti Francisco, e aproveito para mandar saudações Filipadas a todos (os que apareceram e os que... não.). Parabéns aos organizadores do jantar, até à altura em que saí penso ter corrido, bastante bem. O facto de eu e o Xico A. termos feito a A5 no sentido Lisboa Carcavelos em sentido contrário, escapa já à organização do evento! Até breve DNA.

Mais um ícone

Acabei de falar ao telefone com o ENORME Miguel Trabucho! Confirmou logo a sua presença no dia 26 de Maio! E outros que aconteçam!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Queremos mais

The Rolling Stones - Satisfaction live


Enquanto eles tripavam nós filipávamos com muita satisfaction nas festinhas de Liceu.

Sem menosprezar o churrasco que o Batata propõe, fica aqui a sugestão para que a Nônô em conjunto com a Teresa S., o Batata e o Tomáz B. organizem uma festa à antiga, no Liceu, com pingos a cair do tecto e tudo. Mas claro está, sem filhos nem famelga, para que a satisfaction seja total.

Aguardamos com expectativa a reportagem fotográfica do jantar de ontem, feita pelo Vasco F. que não parou de disparar.

Próximo passo

Dia 26 de Maio, sábado, estará a assar pelo menos um porco preto no páteo do Filipa. Será acompanhado por inúmeras outras surpresas de monta.

A data não é alterável a não ser que a C.E. do Liceu assim o entenda.
Quem quizer vir é bem vindo, se quizer trazer a família, nada a opôr.
Será feita uma inscrição prévia, com o respectivo pagamento, sendo que se aceitam inscrições na altura.
Não há nenhum limite temporal de ano de inscrição no Filipa.

É, acima de tudo, uma REUNIÃO, uma confraternização. Reencontrar afectos.

Estamos já a tentar fazer o levantamento nos arquivos do Liceu de modo a recuperar, tanto quanto fôr possível, os dados que nos possam contactar os que ainda não estiveram connosco.

Um personagem mítico


No alto do seu metro e tal, o absolutamente inolvidável John Wayne!

Tudo bem disposto!


Só podia mesmo sair brinde!

Um brinde


Não um, mas

Dois brindes!
Quem fala assim não é gago!

Republishing - Mais filipados

Rememorei já aqui no Blog, seja em forma de histórias, seja em fotografias, as imagens de alguns dos filipados que pertenceram às turmas por onde passei nos cinco anos de Filipa. Integraram um núcleo de amigos que então se formou (com gente de outras turmas e anos) e que, salvo poucas excepções, se manteve mais ou menos aceso e em contacto, nuns casos mais frequente ou intenso, noutros mais esporádico ou remoto. Mas, além dos que desse grupo continuei a ver, fazem parte da recordação filipada das turmas a que pertenci muitos outros Colegas de então, cujo rasto quase completamente perdi (com uma ou outra excepção).

Sem preocupações de exaustividade, ao sabor da memória e sem qualquer organização cronológica, aqui fica o exercício:
- A Joana V., inteligência prodigiosa, senhora das melhores notas da aula, conciliando porém isso (ao contrário do que acontecia com outros marrões) com uma vida e personalidade cheia de côr e interesses, desporto, música, teatro, livros, cinema, imprimindo a todos os seus movimentos uma extraordinária agilidade e decisão, escrevendo maravilhosamente, sabendo já muito bem o que queria; a Sofia G., linda de morrer, mais velha, sempre mais arranjada, e que, once in a while, quebrava a distância e atirava um piropo qualquer de que não estávamos à espera, semeando o desnorte (ah, como me soube particularmente bem um desses rebuçados, percurso Filipa-Flôr numa manhã de nevoeiro, tanto, que ainda o recordo hoje); a Marta C., que aparece numa fotografia no Blog (aqui), e que tinha uma imensa raça; a Adelaide, uma morena simpática de olhos invulgarmente bonitos, grandes pestanas, também óptima aluna, que se sentava na carteira em frente da professora e que andava sempre com calças à boca de sino; o Alexandre, que me ajudou a dinamizar a rapaziada do futebol do 8º ou 9º ano para formar uma cooperativa para comprar uma bola como deve ser (cada um deu 40 paus e comprou-se uma Mikasa numa loja de desporto ali ao pé, onde também (mais tarde) se tiraram muitas das fotocópias dos comunicados das listas à associação); o Francisco A., permanentemente sarcástico; o Dionísio, grande ás da bola e das futeboladas no terraço; a sua irmã Isabel, simpática, simpática; o Sales Lane, tipo muito amável, sempre afogueado e avermelhado dos calores dos futebois do intervalo; a Xana, que me convenceu um dia a treparmos para o telhado da cobertura do pátio interior do liceu para aí melhor conversar; o Pitecos Leotte, que me introduziu nos primeiros sons do hardrock, apresentando-me os Saxon, os Def Leopard, Thin Lizzy, ZZ Top, Ozzy Osbourne, Rose Tatoo e Michael Schenker, para mim até então totalmente desconhecidos; a Helena V., que tinha uma grande onda e foi uma das protagonistas da história do chapéu-de-chuva, já aqui contada; a Alexandra MP, mais velha também, distante e low profile, mas que um dia qualquer se passou e pôs toda a aula a rir com um diabólico despique que resolveu ter com a professora de relações públicas; a Alexandra R., de belos caracóis castanhos, que um dia deu uma festa que se tornou memorável, não pela festa em si mesma, a que a maior parte não assistiu por não ter sido convidada, mas pelas surreais e felinianas cenas que se passaram à porta do prédio respectivo; A Ana G, sempre muito amável, dava umas festas bestiais ali para os lados da Av. EUA; o Luís M., António F. e Ricardo A., danado triunvirato que prometeu ajudar na organização de uma das festas da associação, mas que no dia aprazado se baldou, deixando-me e ao João Marchante sozinhos a braços com a coisa; o Henrique alemão, com cara e temperamento de alemão, cuja família tinha uma galeria de arte (?) ali para os lados da Flôr; o Alexandre M., um curioso filósofo que vestia sempre de preto, com um já impressionante bigode numa altura em que todos eram ainda quase imberbes; e… caramba, memória traz memória e, afinal, lembro-me de muito mais pessoas do que imaginava. Melhor acabar por aqui o post, que se faz longo.

Republishing do primeiro post - Quem é ?

Neste primeiro ensaio de colaboração com a ideia genial de fazer um blog rewind do nosso Liceu Filipa de Lencastre, proponho uma advinha sobre a identidade de um certo personagem, colega de então e querido e bom amigo até hoje, indissociavelmente ligado ao liceu e aos anos que por lá passei. Não é difícil adivinhar: inevitavelmente, quando me encontro por qualquer razão entre meia dúzia de amigos do Filipa e a conversa voa para o passado, as tropelias filipadas do desordeiro e rufião amigo enigma acabam por sempre monopolizar a conversa, exclusivo feito da temeridade, desfaçatez, insolência, arrojo, graça, típica lisboaticidade e outras peculiaridades da adolescente personalidade do nosso enigma. Aliás, ainda bem recentemente trocámos entre alguns amigos, ele incluído, uns tantos e-mails a propósito da marcação de um jantar, tendo também terminado a correspondência por um elenco divertido das narrativas da vida dele no Filipa, narrativas essas a que recorro para este post. Os participantes nessa correspondência não podem participar na advinha. Ah, é verdade, o prémio para o vencedor será um lanche na Flor.
Quem será o protagonista ?
Em plena folia de Carnaval, grande confusão, reunião geral de alunos convocada para o átrio do liceu e Gudrun a discursar; grande barulho, a Gudrum não se consegue fazer ouvir e salta ele para a frente da professora, levanta os braços e diz: - Deixem a senhora professora falar. Recolhe depois à sua posição inicial, atrás da professora, e no mesmo segundo atira um ovo contra a parede (o crédito desta história é do Tomás C.) ;

Tripulava, avenida do Filipa abaixo e acima, uma estranha mota verde alface, com o "seu" capacete preto que lhe não entrava bem na imensamente talentosa cabeça e que muito oportunamente me subtraíra (é emprestado, repetia), com uns headphones igualmente emprestadados a uma certa Teresa que os nunca mais ouviu;

Desmontava a mota nova do Lourenço M. sem que ele, montado nela e a conversar com uma roda de amigos em frente ao liceu, percebesse, de forma que, quando o Lourenço arrancava, a coisa literalmente se desfazia, caía e se espalhava pelo chão;

De quando em quando convocava alguns amigos mais esfomeados para o telhado do prédio onde ficava a casa dos pais, lá organizando um verdadeiro churrasco de frangos (obtidos através de mais que originais negociações com o frigorífico do Amarelo) para gáudio e satisfação gastronómicas dos convivas, de uma vez quase pegando fogo ao prédio, o que implicou comparência de bombeiros e tudo;

Envolvia-se em discussões literárias com o António A e o Luís NB, assumindo pose e postura de imensa autoridade e profundidade, perante uma roda de outros circunstanciais embasbacados com a sua ciência rufia, opinando professoralmente sobre um livro do Fernando Pessoa (que, aliás, creio bem que nunca lera);

Botava discurso e alvitrava sobre os comunicados em que as listas "I" e "M" à associação de estudantes mutuamente se injuriavam, com o ar blasé de quem já não está para isso, ainda tu não eras nascido e já eu era vice presidente dessa coisa;

Tinha por estranho hábito fazer jogging às 3 da manhã, em tronco nu (a camisa tinha-a tirado para se não rasgar na estreita janela por onde entrara e saíra do liceu, tais eram as saudades da instituição, bucolismo puro), bairro social a fora, conseguindo sempre levar a melhor sobre os outros participantes na original e nocturna corrida, dois senhores abigodados e de boné que sabe-se lá por que estranhos desígnios o queriam alcançar;

Conseguia pôr fora do liceu, num dia de festa da associação, o famoso R., famigerado delinquente e marginal que havia entrado na festa e que então se dedicava a arrancar e arremessar pela janela todas as retretes das casas de banho ( epá, está lá fora uma gaja que quer entrar e te pediu para chamar, o R. lá foi ver quem seria, e, uma vez lá fora, estou a ver a cara do nosso amigo, em corrida acelerada para a porta, fecha, fecha a porta, fecha essa m*, e, depois de entrar, tropeçar e cair, atirar-se à porta do lado de dentro, empurrando-a com todas as suas forças, não fosse a mesma abrir-se aos pontapés e urros do R. enganado do lado de fora);

Mecânico nocturno experimentado, especializado no arrefecimento do motor da sua mota com líquidos humanos e famoso percursor da técnica de verificação do nível de combustível através da iluminação do depósito com isqueiro e depois disso na iluminação quase por completo da Quinta da Marinha onde fora a uma festa (o crédito desta história é do Tomás C.) ;

Tendo um dia fugido de casa e não tendo onde ficar nessa noite dirigiu-se a casa do seu amigo Tomás C. para pedir pernoita; o pior é que chegou lá já era muito tarde e, por uma vez sem lata para acordar a casa do amigo, viu-se na iminência de ter de relentear nessa noite, até por que a Dyane do António A., refúgio de última escolha mas normalmente disponível, estava na oficina. É então que verificou que nas imediações da casa do T. estava estacionado um autocarro de passageiros. Um sorriso, solução encontrada: abriu uma das bagageiras, entrou lá para dentro, recostou-se, encostou a porta e adormeceu. O diabo foi que, quando acordou, já o autocarro circulava, não lhe restando outra hipótese senão a de fazer a viagem até ao Entroncamento e regressar à boleia (o crédito desta história é do António A.) ;

Era guia experimentado e sabedor dos misteriosos recantos do liceu, de que talvez realce o subterrâneo por baixo do palco, o museu etnológico do Filipa e uns certos buracos que existiam numa das paredes do palco, neles conduzindo, em atmosfera de grande sigilo, visitas guiadas para os amigos que não acreditavam que existissem tais coisas no liceu (o crédito desta história é do António A.) ;

Foi líder natural e incontestado de diversas manifestações pro-consumo em Torremolinos, aquando da viagem de finalistas, capitaneando hordas de compatriotas que já nessa altura não passavam sem a aquisição compulsiva de tee-shirts e sweet-shirts (percursores, afinal, da sociedade de consumo globalizada em que hoje vivemos - o crédito desta história é do António A.) ;

E as histórias não se esgotam, muitas mais haveria para contar. Mas ficamos hoje por aqui.

Filmes...do Duarte NA

Um dos posts do João Marchante, clamando pela presença do Duarte NA, trouxe-me à memória algumas imagens animadas do mesmo DNA na altura do liceu, que não resisto a aqui compartilhar:
Estou a ver nitidamente o Duarte, lá pelos anos de 82 ou 83, com o seu casaco de ganga azul e gola de lã branca, sentado na Mexicana à mesa de uma já vetusta senhora (que o João M. um dia tinha dito tratar-se de uma famosa poetisa), com a cara toda pintada, encarniçada e sarapintada (como só as senhoras idosas da Avenida de Roma ainda conseguem ter), tentando perguntar-lhe pelos poemas (em busca de um momento de absurdo e ridículo para se divertir com os amigos, nós, sentados em mesa ao lado), nada conseguindo, porque ela só lhe falava das suas doenças e achaques, não parecendo perceber nada daquela conversa sobre poesia em que o Duarte insistia.
E a cena que foi quando um velho revolucionário, de barba hirta e comprida, já todo branco, também habitué da Mexicana, se juntou a eles e, percebendo o pouco ortodoxo intento do Duarte, desatou aos berros com ele, brandindo o chapéu de chuva e acabando mesmo por tentar dar-lhe com ele na cabeça, perante o ar indignado do Duarte que insistia no reconhecimento público da literatura lírica da senhora.

+++
E numa aula do 11º ano, em que o Duarte e a Helena simularam autêntica feitiçaria, conseguindo que um chapéu de chuva (desses que se abrem automaticamente com um toque numa mola) se abrisse a cada vez que a professora se levantava para escrever no quadro, provocando a gargalhada geral e levando a que a desesperada professora, depois de sei lá quantas vezes se deslocar lá atrás da sala para voltar a fechar o chapéu, acabasse por perder as estribeiras atirando o chapéu pela porta da sala fora.
+++
E com a mesma professora, em aula de dia de Carnaval (em que o Bispo, sabe-se lá através de que extraordinárias manhas, conseguiu convencer a senhora a pôr uma saladeira na cabeça e assim iniciar a lição, perante o gozo e jocosa satisfação dos pupilos), o episódio do petardo...
É que o Luís AM, devidamente instruído e combinado com o Duarte, foi por fora do liceu e, da rua, atirou pela janela, providencialmente apenas encostada nesse dia, uma daquelas bombas de Carnaval que já faziam um barulho danado, a qual rebentou mesmo ao lado da secretária da Sandra; esta, acto contínuo, levantou-se em teatral pânico, gritando, levando a que a Professora iniciasse também uma tremenda berraria, isto é um petardo, isto já não é uma bombinha de carnaval, isto é um petardo !, logo coadjuvada pelo Duarte que prontamente se levantou, subiu para a carteira e gritava ordens, chamem a polícia !, chamem o porteiro !, é a revolução, atirem-se para o chão !, escondam-se de baixo das mesas !, provocando o caos e absoluta anarquia na sala, o Bispo que corria de um lado para o outro, aproveitando para deitar ao chão os livros que estavam em cima das secretárias, o António A. que iniciou cantares alentejanos, o Marchante que vozeava o célebre Organizem-se !, a Sandra que continuava o simulado ataque de histeria, enfim, a aula terminou por ali mesmo, debandada geral e solidária atrás da professora, que se recusava a continuar sem condições de segurança que evitassem novo rebentamento de petardos, não, coitados dos alunos.
+++
E daquela outra vez, numa aula de filosofia, logo nos primeiros dias do 10º ano lectivo, em que o António A., depois de pergunta mal compreendida e assim repelida pela Professora, se levanta e - revestido daquele tom escandalosamente cerimonioso e formal, naquela altura em que a maior parte de nós se esforçava por comunicar apenas em calão – lhe replicou: Senhora Doutora (o António nunca dizia “Stora”), não compreendo a sua interjeição; a minha pergunta foi clara, atilada e concisa ! Breves segundos de silêncio, e ouve-se então uma lancinante gargalhada gritada pelo Duarte, logo seguida de aplauso entusiástico ao António A por toda a sala. O diabo é que o DNA iniciou um dos célebres ataques de riso, não conseguindo parar por nada, acabando mesmo por ser posto na rua. A fotografia da expressão dele, tentando pôr-se sério e não rir, para logo rebentar em mais uma gargalhada monumental, é-me inevitável, cada vez que recordo a cena.

Republishing - O António A.

Vejo com agrado imenso que o nosso condiscípulo António A. abandonou por momentos a investigação familiar e os afazeres sociais da província e já se registou como contributor no blog, começando a postar.
Esperam-se, assim, para muito breve, as memórias respectivas, devidamente encadernadas na magnífica verve a que habituou os amigos. Aliás, suspeito bem que, por estes momentos, toda uma província alentejana de afamados cantares, e não menos celebrados queijos, se calmou, aquietou e calou, para deixar o nosso homem - recolhido na sua sala da malaposta, revestida a incunábulos e lombadas de carneira - em laboriosa paz. E que as suas muito temidas averiguações genealógicas (que fazem o irmão Cidadelhe do Titó e a sua negra obra, A Verídica Inquirição, parecer uma história de embalar crianças) estão já a dar lugar a diabólicas descrições dos seus tempos filipados.
Os tempos filipados, isso, os inacreditáveis tempos dos poderes místicos das hermesetas; dos inegáveis benefícios e prazeres da sonegação nocturna de salames e da comparência em noctívagas e desconhecidas cerimónias fúnebres; da essencialidade, para as respectivas longevidades e vitalidades, dos sustos pregados às idosas senhoras passeantes na Av. Guerra Junqueiro, com o seu estridente grito de Sexo ! e a sua basca aparência, fornecida por aquela boina preta que então às vezes usava; da interrupção sistemática dos jogos de futebol com que os professores de ginástica insistiam em querer ocupar os tempos das aulas respectivas, pegando na bola com a mão e passando-a ao Pedro V. que com ela saía do campo para o balneário, perante a fúria dos futebolistas companheiros; das inquirições aos desgraçados dos filipados mais novos, epá, sabes quem é o moisés ? Aquele que fazia assim aos pés ? Não sabes ? E o Bode ? F* a cabra, f* o bode, só não f* quem não pode, não percebes nada; vai uma hermeseta ?; das imperiais na Portugália na companhia do genial professor Carlos C. (que, depois de uma noite de inúmeras canecas, ficava absolutamente lúcido e imperturbável, e conseguia repetir, palavra a palavra, um artigo de jornal, uma entrevista na rádio e os diálogos de um filme na televisão, lidos e ouvidos em simultâneo); das alucinadas visitas à Vera Lagoa para impôr os estandartes da fundação da nacionalidade na descida da Av. da Liberdade; das tardes de estudo da história ou da filosofia, na sala de jantar da Avenida Marconi, balão de cognac numa mão e charuto na outra, vendo o Bispo, muito corado, passar entre portas, sub-repticiamente, com os bolsos do casaco carregados de laranjas furtadas à família A.; das visitas protocolares de agradecimentos, aquando da vitória na associação, com direito a femininas vénias por parte do então barbudo presidente; e sei lá que coisas mais.
Conta-nos, António !

Republishing - As "festinhas" dos BT

A propósito de “festinhas”, talvez das que eu melhor recorde, à semelhança das de lá de casa, são as que tinham lugar em casa dos BT, num primeiro andar de uma rua em círculo, ali ao Bairro de S. Miguel (aliás, já aqui descritas pela Graça M).
Nessa altura, e falo de 79 e 80, não era o Francisco BT (emérito pai deste Blog) que nos convidava para as festas, mas antes o seu irmão Diogo (por onde andas, velho amigo, que se te não lê nem vê post algum ?), de quem eu já havia sido colega na E.A.M, antes do Filipa. O Francisco, uns anos mais velho, só aparecia nas festas para nos dar uns calduços, enfiar as coxas de frango do jantar na gelatina e para se armar aos cucos. Eram umas festas de arromba, que começavam às 7.00 da tarde, às vezes ainda com luz do dia (embora convenientemente tapada pelos estores corridos), e iam até à extraordinária (e para nós nessa altura madrugadora) hora da meia-noite. Tínhamos 12 anos ou por aí. Nomes filipados, lembro, pelo menos e para além do Diogo, os da Inês RR, Bel, Tiago PC, Tomás B, Luís AM, Carlota, Rita e Esther A. (?), Domingos FA (quem era mais, Diogo ?).
A preparação da coisa era logo uma cegada das grandes e iniciava-se a seguir ao almoço: havia que preparar as luzes – latas de nesquick ou nilo com lâmpadas lá dentro e com as aberturas cobertas a celofan, cada um da sua côr, conectar os fios todos ao piano de luzes, uma tábua com tantos botões e interruptores quantas luzes, nalguns casos mais sofisticada, com arrancadores e mesmo com pequenos motores para produzir a intermitência e o efeito de estroboscópico; havia que trazer a aparelhagem para a sala da festa, fazendo com uma mesa pequena uma espécie de posto de DJ; colocar os Lp’s e os singles por ordem; retirar os móveis; espalhar almofadas; e tudo isto à mistura com muita graçola e laranjinas ou pirulitos.
Aproximava-se, então, a hora e o programa era ir para a varanda, ver vindo quem chegava, atirar logo lá de cima para a rua as habituais bocas e chalaças. Era altura de começar a música. Todas as já aqui, aqui, aqui e aqui mencionadas e outras ainda. Formavam-se grupinhos, sondavam-se namoros, ria-se e começava-se a dançar, em roda, rapazes de frente para as raparigas, os com mais jeito para a coisa fazendo fosquinhas, imitando o John Travolta, ajoelhando e rodopiando, com elas a responder. Havia um ou outro que querendo sobressair, punha um gadget qualquer (lembro-me bem de um F. que dançava de óculos escuros espelhados, e que, portanto, não via nada, porque a sala já quase não tinha luz). Lá pelo meio da festa jantava-se, mas a música e as danças nunca paravam.

E chegava, então, o melhor, os slows, a dança aos pares, agarrados, loucas proximidades que nos deixavam extasiados e arrebatados, as primeiras festinhas no cabelo, os primeiros beijinhos, segredinhos, os pedidos de namoro. Tocavam sempre os Eagles (Hotel Califórnia), os Chicago (If You Live Me Now), os Bee Gees, etc. Havia um ou outro slow que era terrível (lembro-me do Music, do John Miles), pois pelo meio da música mudava o ritmo e tínhamos de nos largar e dançar de outra forma (embora sempre houvesse aqueles que indiferentes ao ritmo saltitante continuavam agarrados). E os pares que se tinham formado lá se iam espalhando pelas almofadas, às vezes em apaixonado solilóquio, outras em grupos, combinando já a festa seguinte, uma ida ao cinema, etc.
Pela ½ noite chegava a muito temida e detestada hora, os pais vinham-nos buscar e, de repente, via-se alguns a comer pastilhas elásticas para esconder o cheiro a cigarro (embora sem travar, mesmo só para armar ao pingarelho, havia já um ou outro que fumava Kentuckys (comprados) ou SG's (gamados aos pais ou irmãos mais velhos) às escondidas, na varanda). E assim acabava mais uma festa dos BT.

Republishing - 1983 ou 1984 – 4º andar da praça de Londres

Corria o ano de 1983 ou 1984 quando vários amigos foram visitar o J. a sua casa, um certo 4º andar de um prédio da Praça de Londres. Era pelo meio da tarde e acabaram todos na sala, aí se entretendo, uns conversando, outros jogando xadrez, outros vendo um filme qualquer que passava na televisão.

Ora, como a tarde estivesse morna, sem grandes exaltações, um dos filipados amigos, mais impaciente (quem será ?), resolveu ir fazer uma das suas habituais velhacarias, para dar ânimo ao momento. Para isso, esgueirou-se incógnito da sala, foi até ao corredor, meteu na cabeça uma meia preta de senhora que consigo trouxera (?!), arregaçou as calças até ao joelho, pegou numa raquete de ténis que havia no quarto do J. e emboscou-se atrás de um reposteiro. A ideia era a de, escondido, aguardar no corredor (que estava em semi-obscuridade) pelo primeiro dos outros filipados que aparecesse, para lhe pregar valente susto: quando ouvisse passos, saltaria de detrás do reposteiro para o corredor e, grunhindo e urrando, brandiria a raquete ameaçadoramente. A coisa era certa, não tinha nada que enganar. Um deles apanharia enorme susto. O que o emboscado não contou é que, sem que ele se apercebesse, chegou entretanto a dona da casa e Mãe do nosso amigo, que, naturalmente, se encaminhou corredor afora ...

Agora imaginem (ou recordem, os que lá estavam) a cara do nosso emboscado e filipado amigo, quando, já no meio do corredor, calças arregaçadas, meia preta na cabeça, raquete em punho, urros gritados, percebeu o que tinha feito... Caramba, não me lembro de ter visto alguém mais aflito, corado, envergonhado, verdadeiramente buscando um buraco qualquer onde se enfiar... cabelo espetado no ar (tirada que foi a meia), com as calças ainda arregaçadas pelos joelhos, a raquete teimosamente na mão, tartamudeando esfarrapadas desculpas para a horrorizada Mãe do nosso amigo...
Sorte a dele, pois que a Senhora mãe do nosso anfitrião sempre teve uma infindável paciência e benevolência para com os amigos do filho e a sua atribulada adolescência e a história não teve mais consequências.

Novamente a jantar

Correu muito bem e foi muito divertido. Apesar do excesso de fumadores o ambiente até foi engraçado.

Tivemos até direito, já no fim, a uma encenação de Yul Brynner, feita pelo Thomaz Bairroz! Muitíssimo convincente!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Vou alí e já volto


Onde é que os Filipados andam?

Neste Torneio de Futebol de 7 de Veteranos, andam envolvidos três Filipados e três maridos de Filipadas; na Caminhada Pela Vida, encontrei e falei com mais de vinte, fora os que vislumbrei ao longe e os que disseram que me viram. Como nas fitas de Hollywood — que têm sempre um Português —, é caso para dizer: em qualquer lugar, há sempre um Filipado!

ACHO QUE VAI SER MUITO GIRO

Finalmente... é hoje o grande dia !!
Acho, francamente, que vai ser muito giro.
Os bons velhos tempos...
Até o nome Entre-Copos, me faz lembrar umas tardes bem passadas na esplanada da Flor ou nas mesas do Amarelo.